Cora Coralina, a sempre menina sábia de Goiás
Pede aos poetas cuidado com os adjetivos
Cascas de banana dentre as classes gramaticais
Concordo, as poetas têm um jeito especial de versejar
Fazem sensíveis versos que homem não sabe imaginar
Sabem a hora exata de um bom elogio no verso encaixar
Sobra aos poetas o uso de termos adoçados, doces,
Divinamente doces. Quindins feitos por doceiras de Minas
Para dar gosto às inspiradoras musas, porém sem enjoar
Certa está Coralina, a poeta que nos ensina o simples e o belo
Não devemos exagerar ao descrever o horrendo ou o bonito
Porque na natureza o bom adjetivo já vem nas coisas escrito.
5 comentários:
Inspiração!
Como não ficar inspirado com Coralina?
Falar da Coralina já vem descrito, poesia, poesia...
Luz
Ana
Apoesia dela não é tão simples quanto parece! Cora era danada nos versos!
Estava me esquecendo, Coralina era uma doceira de primeira mão. Ela mesmo reconhece isso em seus poemas que são tão doces quantos os quindins que descrevo.
Postar um comentário