Há um grande engano no outro
Nem sempre o que imaginamos
Como uma perfeita roupagem
Cabe no manequim alheio
Idealizamos coisas e pessoas
Damos a elas nossa imagem
Ideais e semelhanças
- Pequenos deuses fabricando gente -
Por isso dos desenganos, do espanto
Quando alguém não reage
Da forma de nosso gosto e vontade
Haveria, por certo, aqui maior felicidade
Se nós compreendêssemos que o outro
É para se compartilhar e não para se criar.
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Ilustração: Cézanne - Cinco banhistas.
Nem sempre o que imaginamos
Como uma perfeita roupagem
Cabe no manequim alheio
Idealizamos coisas e pessoas
Damos a elas nossa imagem
Ideais e semelhanças
- Pequenos deuses fabricando gente -
Por isso dos desenganos, do espanto
Quando alguém não reage
Da forma de nosso gosto e vontade
Haveria, por certo, aqui maior felicidade
Se nós compreendêssemos que o outro
É para se compartilhar e não para se criar.
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Ilustração: Cézanne - Cinco banhistas.
5 comentários:
Projetamos no outro o que somos o que esperamos. O caminho da compreensão. "Compartilhar" é a chave, não ?
Luz
Ana
Compartilhar! Isso significa uma mudança radical em nosso modo de ver as coisas, nunca consegui isso, mas acho possível.
Somos demasiadamente egoístas, mas se compreendemos já é um passo de gigante. Não é?
Na realidade, compreendi isso demasiadamente tarde. Teria evitado muitos dissabores, aborrecimentos, caso soubesse disso, tão simples e prático. Esse soneto ainda pretendo desenvolver mais em poema futuros, acho que não expliquei tudo que queria explicar.
Sabe que você é a segunda pessoa que me fala! Só o tempo e a vida para amadurecer. Acho que todos somos assim em virtude de uma educação muito egoista(achamos que somos o centro do mundo)Bem, você vai ter muito que falar mesmo! Não é?
Luz
Ana
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