Moureja o homem modesto
Que porfia na sua peleja
De viver probo e honesto.
Os maus não passam sem teto
E os bons eu vejo passar.
A chuva começa a pingar,
Falta comida na mesa...
O bom tem que trabalhar
Para da Sorte ganhar
Nesse mundo seu tormento.
Espanta-me o sofrimento
Dessa gente indefesa
Que finge contentamento,
Em espanto, sem alento,
Co'a a pobreza a lhe matar.
Os bons vivem a chorar,
Na vida não veem beleza.
São os náufragos no mar
Da riqueza a se ostentar
Na malícia e esperteza.
Que porfia na sua peleja
De viver probo e honesto.
Os maus não passam sem teto
E os bons eu vejo passar.
A chuva começa a pingar,
Falta comida na mesa...
O bom tem que trabalhar
Para da Sorte ganhar
Nesse mundo seu tormento.
Espanta-me o sofrimento
Dessa gente indefesa
Que finge contentamento,
Em espanto, sem alento,
Co'a a pobreza a lhe matar.
Os bons vivem a chorar,
Na vida não veem beleza.
São os náufragos no mar
Da riqueza a se ostentar
Na malícia e esperteza.
Um comentário:
Bela, triste e verdadeira tua poesia,abraço.Cirlei garmendia
Postar um comentário